A história do Griffon de Bruxelas não é antiga em comparação
com muitas outras raças, embora ninguém parece saber bem a sua antiguidade.
Muitos especialistas dizem que os quadros de Jan van Eyck, que datam de 1434, mostram o Griffon, mas outros estudiosos afirmam que os cães que aparecem nessas telas pertencem a outras raças.
As raças envolvidas na gênese do Griffon de Bruxelas
que conhecemos atualmente variam, mais uma vez, dependendo da fonte.
Henry Conde Byland acreditava que esta raça é o resultado do
cruzamento de um King Charles Spaniel Ruby (também conhecido como Spaniel
Ingles Miniatura) com um Affenpinscher.
Outros estão convencidos de que corre sangue do York Shire
Terrier e do Irish Terrier nas veias do Bruxelas Griffon.
Sra. Parker Rhodes, do Canil Partridge Hill, foi um dos
primeiros criadores de sucesso desta raça e, em sua opinião, o Griffon de
Bruxelas já estava presente na Europa continental desde o século XVI, embora
não haja nenhuma evidência firme da introdução desta raça na Inglaterra até
1885.
Apesar das dificuldades na Bélgica durante a Primeira Guerra
Mundial, as pessoas conseguiram continuar criando, um pouco, seus cães, e
puderam voltar a exportar exemplares da raça.
Durante a Segunda Guerra Mundial, não houve trabalho de
reprodução, fato em que o Griffon de Bruxelas quase foi extinto em sua
terra natal, até que se reintroduzissem exemplares britânicos.
Personalidade de um Griffon de Bruxelas
Em geral, o Griffon é um pequeno cão alegre, carinhoso e
adaptável sempre adora seu dono, mas pode se mostrar um pouco tímido com
estranhos ou quando estiver em um ambiente estranho.
É importante mostrar, com firmeza, a um filhote de Griffon,
que é você (e não ele) o chefe, porque se não ele desenvolverá maus hábitos.
Esta raça é cheia de confiança e bom humor, sem medo e tem
grande determinação.
O Griffon geralmente se dá bem com outros animais, e
raramente parece temer enfrentar cães maiores do que ele.
Devido a isso, ao deixa-lo com cães desconhecidos, os
proprietários devem garantir que não haja nenhuma possibilidade de que este
pequeno e valente cão sofra algum dano.
Aqueles que optarem por viver com Griffon de Bruxelas
provavelmente o fazem porque se trata de uma raça que possui uma combinação
única de ousadia, dignidade e inteligência, além de um travesso senso de humor.
Muitos dizem que ele é um cão grande em um pequeno pacote.
Stanley Dangerfield, em 1971 escreveu que essa era uma raça
controversa e que duas pessoas não pensam o mesmo dela. "Alguns" a
consideram verdadeiramente bonita, e outros extremamente feia.
O único que há em completo acordo é que é singular, incomum
e com um grande caráter.